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Chuva atrapalha, mas viaduto Tarumã recebe vigas de concreto para duplicação; bloqueio da via continua

Nos dois primeiros dias de operação da segunda etapa de içamento de vigas de concreto armado de grandes dimensões no Viaduto Tarumã, sobre a Avenida Victor Ferreira do Amaral – que passa por obra para ser duplicado, neste sábado (25) foram içadas seis peças, a sete metros do chão e acomodadas na base da estrutura. Até a próxima terça-feira (28), outras 12 vigas necessárias à intervenção de alargamento do lado esquerdo do viaduto serão içadas e acomodadas.

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Foto: Hully Paiva/SMCS.

Para os próximos três dias, a complexa operação exige a interdição de um trecho da via, em ambos os sentidos (Centro e Pinhais) entre o Supermercado Mufatto e o Colégio Militar do Paraná.

“A chuva de sexta-feira atrasou o início da operação, mas a expectativa é de que possamos manter o cronograma, com a finalização dos trabalhos na terça-feira e liberar a passagem de veículos no dia seguinte. A alteração no trânsito é fundamental para garantir a segurança dos dos trabalhadores e dos que circulam na região, dadas as características do material que está sendo movimentado”

explica Mário Padovani, diretor do Departamento de Pavimentação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop)

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Foto: Hully Paiva/SMCS.

110 toneladas

Ao todo, são 16 vigas longarinas, de 30 a 43 metros de comprimento e pesam entre 85 e 110 toneladas (o equivalente a 110 carros populares), estão sendo içadas do chão e levantadas a uma altura de 7 metros para serem acomodadas na base do viaduto. Desta vez, as peças estão sendo colocadas no lado esquerdo do viaduto, nas laterais do Mercado Muffato e Concessionária Chevrolet CCV.

No final de fevereiro, as primeiras 16 vigas foram acomodadas no lado oposto, nas proximidades do Colégio Militar e da Superintendência Regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado do Paraná. As 36 peças foram construídas, concretadas e pré-tensionadas dentro do canteiro de obras, instalado sob o viaduto. O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destacou a importância da etapa para a intervenção, considerando os fatores logísticos.

“Desde a preparação das peças até o processo para depositá-las na base foi desafiador. A força de trabalho empenhada equivale à construção de um novo viaduto na cidade, visto que estamos erguendo, em cada lado, estruturas com pouco mais de 12 metros, que estão sendo construídas do zero e serão incorporadas à estrutura existente, resultando em um viaduto totalmente requalificado”

diz Rodrigues.

Quando as vigas estiverem posicionadas na base do viaduto, o passo seguinte será a execução das vigas transversinas, que ficarão transversais às vigas longarinas e espaçadas a cada 10 metros. Depois será a vez da execução da pré-laje e, por fim, da laje.

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Foto: Hully Paiva/SMCS.

Duplicação do viaduto

O viaduto está sendo alargado, dos dois lados, para receber dois conjuntos de estações-tubo (uma em cada sentido) na parte superior e outras duas na parte inferior.

Depois de concluído, o viaduto dobrará de tamanho, passando dos atuais 24 metros de largura para 50 metros, assegurando cinco pistas com faixa de ônibus, vias marginais e de tráfego local em sentidos opostos, para acesso a moradias, indústrias, comércio e serviços na região.

Na parte inferior do viaduto será instalada a Estação Victor do Amaral, permitindo a integração dos passageiros das linhas que percorrem a ligação entre Curitiba e Região Metropolitana, especialmente Pinhais e Piraquara, com o eixo Norte-Sul, na Linha Verde.

Complexo Tarumã

O alargamento do viaduto é parte das intervenções do Complexo Tarumã, que incluem a requalificação de 12 ruas, parte delas para formar as alças de acesso ao viaduto, praças, paisagismo e iluminação. A previsão é de conclusão no segundo semestre deste ano.

As alças de acesso, com 8 km de ruas, estão em fase avançada de execução. A alça Noroeste é formada pelas ruas Bandeirantes Dias Cortês, Affonso Penna, Nagib Daher, Presidente Epitácio Pessoa. A alça Sudeste inclui as ruas Engº Antônio Batista Ribas, Suécia, enquanto a alça Sudoeste é formada pelas ruas Presidente Epitácio Pessoa, Epaminondas Franco, Affonso Penna e Maria Ficinska. Todas receberam drenagem, asfalto novo, calçadas, iluminação e paisagismo. A Avenida Victor Ferreira do Amaral e o eixo da Linha Verde também serão requalificados.

Outras ruas do entorno já receberam manutenção no asfalto para darem apoio ao novo trânsito da região: Frei Orlando, General Polli Coelho, Maria Ficinska, Olga Graleska de Oliveira Lima, Jacob Bertinato, Alexandre de Gusmão e Raul Joaquim Quadros Gomes.

A Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) coordena e fiscaliza os trabalhos. O projeto foi contratado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

Como acontece a operação

Para formarem as bases para o alargamento, as peças estão sendo içadas do chão e elevadas até a base do viaduto, onde estão sendo acomodadas. A operação exige caminhões e guindastes de grandes portes para o transporte das peças gigantescas.

Os primeiros lançamentos começaram na sexta-feira (24), no vão do viaduto que fica fora da Avenida Victor Ferreira, na lateral do Mercado Muffato; por isso não exigiram bloqueio do trânsito. Neste sábado, a operação prosseguiu no vão entre o Mercado Muffato e a avenida e seguirá até que todas as 16 vigas sejam acomodadas, no espaço que fica na lateral da Concessionária CCV.

Pelo WhatsApp da Prefeitura de Curitiba – (41) 99876-2903 – o cidadão tem acesso a informações da obra, como rotas de desvios, pontos de bloqueio, benefícios e outras informações importantes sobre a intervenção. Basta mandar uma mensagem e seguir as instruções do atendimento automático.

Fonte da Máteria: www.bandab.com.br