Empresa de Mark Zuckerberg controla as redes sociais Instagram e Facebook, além do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. Ações da Meta enfrentam péssimo momento na bolsa de NY
Reuters
A Meta, empresa de Mark Zuckerberg e que controla as redes sociais Instagram e Facebook, além do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, atualizou seus termos de uso para, através de publicações abertas de usuários, aprimorar e treinar seu serviço de inteligência artificial (IA) generativa. A mudança aconteceu em 16 de junho.
🤔 O que diz a Meta sobre a coleta de informações? Na Central de Privacidades da Meta, que pode ser acessada no Instagram, a empresa diz que:
usa informações que estão publicamente disponíveis online;
usa informações compartilhadas nos produtos e nos serviços da empresa.
🤔 Isso inclui o conteúdo postado pelo usuário? Segundo a Meta, essas informações podem abranger publicações ou fotos e legendas.
❌ Há algo que não é usado? De acordo com a empresa, o conteúdo das mensagens privadas com amigos e familiares não é usado.
📑 É possível se opor? Também na Central de Privacidades, a Meta diz que os usuários têm “direitos relacionados à forma como suas informações são usadas para IA na Meta”, o que inclui o direito de se opor ao uso de informações compartilhadas.
🚶♂️ E como fazer isso? Logado no seu Instagram, siga o passo a passo a seguir (ou CLIQUE aqui para ver prints com as instruções):
no feed de fotos, clique nos três tracinhos que ficam no alto do campo direito.
então, você, usuário, vai cair na página “configurações e atividades”.
em seguida, role até o fim da página e clique em “sobre”;
depois, selecione “política de privacidade”.
📱Nesta etapa, você vai cair nessa outra página, fora do aplicativo, chamada “Política de Privacidade”. Então, logado, siga com o passo a passo nessa mesma página (ou CLIQUE aqui para ver prints com as instruções):
clique nos três tracinhos horizontais no canto superior direito;
no menu de opções, clique em “outras políticas e artigos” e, imediatamente, em “como a Meta usa informações para recursos e modelos de IA generativa”;
em seguida, abrirá uma nova página chamada “posição quanto ao uso das suas informações para IA na Meta;
então, role até o fim da página e clique em “direito de se opor” (é um escrito, destacado em azul, no meio do texto).
Aí… É hora de preencher um formulário para, segundo o documento, exercer o direito de “não querer que suas informações compartilhadas nos nossos produtos e serviços sejam usadas para desenvolver e melhorar a IA na Meta” (CLIQUE para ver prints com as instruções).
⏳ A remoção é instantânea? Segundo a Meta, não. O texto diz que as solicitações de objeção serão analisadas de acordo com as leis de proteção de dados relevantes. “Se a sua solicitação for atendida, ela será aplicada a partir do momento que for aceita”, diz o texto.
🏛️ LGPD – Está em vigor no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados, que rege como as empresas podem armazenar, usar e tratar dados de cidadãos brasileiros. Ela estabelece diretrizes sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais.
A Meta diz que pode “processar informações sobre você para desenvolver e melhorar a IA na Meta, mesmo se você se opuser ou não usar nossos produtos e serviços”.
Como exemplo, a empresa diz que isso poderia acontecer se o usuário ou suas informações:
aparecerem em uma imagem compartilhada nos produtos ou serviços por alguém que os usa.
forem mencionados em publicações ou legendas que outra pessoa compartilhar nos produtos e serviços.
Procurada pelo g1, a Meta enviou a seguinte nota:
“Estamos comprometidos em desenvolver a inteligência artificial na Meta – nossa coleção de recursos e experiências generativas de inteligência artificial junto com os modelos que os alimentam – de forma segura, responsável e atendendo as regulações de privacidade no Brasil.”
Meta Conversations
Durante o “Meta Conversations”, evento que aconteceu no Brasil no início de junho, Zuckerberg falou, por videoconferência, sobre a liberação da assistente de inteligência artificial integrada aos seus produtos — a “IA da Meta”.
“Nosso objetivo é construir o melhor serviço de IA do mundo tanto em qualidade quanto em usabilidade. E estou animado para anunciar que vamos lançar o Meta AI em português no próximo mês, junto com vários outros novos idiomas”, disse Zuckerberg.
“Isso significa que mais pessoas ao redor do mundo poderão fazer perguntas ao assistente em qualquer um de nossos aplicativos. Recebemos muitos comentários positivos até agora e estou animado para que todos vocês experimentem. Acho que vocês ficarão realmente impressionados”, prometeu.
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🌍 Como é em outros lugares no Mundo?
A Meta pretende seguir o mesmo em outros países, incluindo os que fazem parte da União Europeia, o que deve acontecer a partir de 26 junho e já é alvo de reclamações.
Segundo a agência de notícias APF, os esforços da Meta no continente estão sendo dificultados pelas leis de privacidade de dados mais rigorosas. O grupo NOYB, com sede em Viena, liderado pelo ativista Max Schrems, queixou-se a 11 vigilantes nacionais da privacidade sobre os planos de formação em IA da Meta e instou-os a parar a empresa antes de começar a treinar a próxima geração do Llama, tecnologia usada pela “IA da Meta” que é uma espécie de “cérebro” do assistente.
Passo a passo
Passo a passo para evitar que Meta use dados para treinar IA 1
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Fonte da Máteria: g1.globo.com