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A maldição de 'Alf, O ETeimoso'… as controvérsias e tragédias que perseguiram o elenco da série


Ex-ator mirim foi encontrado morto ao lado do cachorro. Notícias sobre bulimia, vício em crack e ET fazendo piadas racistas contrastam com a leveza da série de comédia. O elenco da série ‘Alf, o ETeimoso’, exibida originalmente entre 1986 e 1990
Divulgação/NBC
A morte do ex-ator mirim Benji Gregory, aos 46 anos, foi recebida com tristeza pelos fãs da série “Alf, O ETeimoso”. A informação foi confirmada pela irmã dele nesta semana.
Ele interpretou Brian, o filho mais novo da família Tanner, ao longo de 101 episódios. A série, no ar originalmente de 1986 a 1990, foi uma das produções mais queridas dos anos 80 e 90 nos Estados Unidos e no Brasil.
Infelizmente, essa não foi a única notícia triste ou controversa que contrasta com a leveza desta série de comédia. Abaixo, relembre o que aconteceu com o elenco de “Alf, O ETeimoso”.
Benji Gregory (o irmãozinho)
Benji Gregory, ator de “Alf, o ETeimoso”.
Reprodução/YouTube/Instagram
Benji Gregory foi encontrado em seu carro em um estacionamento no dia 13 de junho, ao lado do seu cachorrinho Hans. Segundo o chefe do Instituto Médico Legal de Maricopa, no estado americano de Arizona, não há uma causa confirmada.
O ex-ator havia deixado a indústria do entretenimento em 2003 e se tornou meteorologista naval. Em declaração ao site TMZ, a irmã disse que ele sofria de depressão e transtorno bipolar, além de um distúrbio do sono.
Max Wright (o pai)
Cena da série ‘ALF, o Eteimoso’, exibida entre 1986 e 1990
NBC/Divulgação
Max Wright, ator que interpretou o personagem Willie, pai da família do seriado “Alf, o Eteimoso”, morreu aos 75 anos, em 2019. Ele tinha sido diagnosticado com linfoma.
Nos últimos anos antes de sua morte, Wright lutou contra o vício em drogas e foi alvo de fotos e reportagens de tabloides e sites de fofoca. Ele também passou por problemas na carreira: seu único papel de mais destaque foi na série “Norm”, entre 1999 e 2001.
Após o fim do seriado, ele foi flagrado pelo tabloide “National Enquirer” fumando crack e dormindo na rua com outras pessoas.
Andrea Elson (a irmã)
Andrea Elson no set de Alf e em foto mais recente
Reprodução/Facebook da atriz
Em uma entrevista para a revista “People”, Andrea Elson (que interpretava a irmã adolescente da família de Alf) disse que conviveu com muita “tensão no set”. Ela disse que foi complicado ter que ficar “em segundo plano em relação a um boneco”.
Na segunda temporada, a ex-atriz relatou que desenvolveu bulimia. “Eu era um galhinho magrinho quando iniciei, depois comecei a ter seios e quadris e não gostei. Eu só pensava em ser magra”, ela relatou. Andrea disse que só conseguiu ficar saudável sete anos após o fim da série.
A melhor coisa que aconteceu no set, segundo Andrea, foi ter conhecido seu futuro marido no set. Scott Hopper era assistente de produção. “Ou o cara que entregava meus roteiros”, resumiu.
Anne Schedeen (a mãe)
Anne Schedeen em ‘Alf, O ETeimoso’
Divulgação/NBC
Anne Schedeen é outra que confirmou que as gravações da série foram um “pesadelo”. Segundo ela, um episódio de 30 minutos levava até 25 horas para ser filmado por causa das limitações técnicas do boneco protagonista. Ela costuma chamar o elenco de “uma família disfuncional”.
Alf (Paul Fusco)
Paul Fusco, um dos criadores de ‘Alf, O ETeimoso’
Divulgação/NBC
Em 2010, o ator John LaMotta, que interpretou um vizinho da família principal, disse ao site TMZ que a experiência de trabalhar no programa foi péssima. Segundo ele, Paul Fusco (uma das pessoas que controlava Alf e um dos criadores da série) não tinha um comportamento profissional.
Em 2010, foi revelado um vídeo dos bastidores que mostrava cenas controversas de Alf em ação. No vídeo, Fusco faz comentários racistas e sexistas enquanto manipula o famoso boneco. Dias após o vídeo viralizar, ele respondeu a polêmica: “todo mundo que se ofendeu precisa relaxar um pouco”.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com