Resultado vem depois de estabilidade do índice em abril, e retração de 0,36% em março. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (15), mostra expansão de 0,25% em maio, na comparação com o mês anterior.
O cálculo é feito após ajuste sazonal — ou seja, uma forma de comparar períodos diferentes.
O resultado vem depois de estabilidade do índice em abril, e retração de 0,36% em março (veja vídeo abaixo do levantamento anterior).
‘Prévia do PIB’ mostra estabilidade em abril.
O IBC-Br é considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país, que mede a evolução da economia.
Na comparação com maio do ano passado, o indicador alcançou aumento de 1,3%, segundo o Banco Central.
Nos cinco primeiros meses de 2024, o aumento acumulado é de 2,01% em relação ao mesmo período de 2023. Já em 12 meses até maio, a alta foi de 1,66%.
PIB e IBC-Br
O PIB mede o desempenho da economia. Se o indicador cresce, significa que a economia vai bem e produz mais.
Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total são menores.
Contudo, nem sempre a alta do PIB equivale a bem-estar social.
Já o IBC-Br é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.
O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente — o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Atualmente, a taxa está em 10,50% ao ano após sete cortes seguidos de juros.
Fonte da Máteria: g1.globo.com