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Estrela de Nando Reis brilha com força, entre o rock e a canção, no disco ‘Uma’


Compositor mostra inspiração contínua nas cinco faixas iniciais do primeiro dos quatro álbuns de músicas inéditas que o artista irá lançar até agosto. Nando Reis dispara dois petardos certeiros em forma de canção, ‘Azul febril’ e ‘Dois réveillons’, entre as cinco músicas autorais do EP ‘Uma’
Lorena Dini / Divulgação
Capa do EP ‘Uma’, de Nando Reis
Acervo pessoal de Nando Reis com identidade visual de Zoé Passos e design gráfico de Zoé Passos e Daniel Taglieri
Resenha de EP
Título: Uma
Artista: Nando Reis
Edição: Relicário
Cotação: ★ ★ ★ ★ ★
♪ Começou (muito) bem o projeto fonográfico quádruplo de Nando Reis, Uma estrela misteriosa revelará o segredo, anunciado hoje, 23 de julho.
Primeiro título da série de quatro álbuns autorais com músicas inéditas do artista paulistano, o disco Uma flagra o compositor em estado de graça, entre o rock e a balada, apresentando boas melodias, artigo cada vez mais escasso no mercado da música pop.
O disco Uma desce redondo nas cinco faixas iniciais que lhe dão o formato de EP. Outras quatro músicas – Terra em flor, Des-mente, Inverso e Em si, tais e quais – permanecem bloqueadas para a audição.
Para quem gosta de declarar amor em forma de canção, Dois réveillons se insinua como o provável próximo grande hit de Nando. É balada melodiosa, de refrão sedutor que soa até um pouco trivial, mas, por isso mesmo, apto a ser cantado em coro por plateias apaixonadas de arenas e ginásios com os celulares acesos.
Quem viver verá e ouvirá quando o cantor pôr o pé na estrada com show inédito que percorrerá 24 cidades do Brasil em turnê que, por ora, prevê apresentações de 20 de setembro a 22 de dezembro.
Na seara da canção, o EP Uma apresenta outro petardo certeiro, Azul febril, confirmação da inspiração contínua do profícuo compositor.
Se as canções cativam, o rock domina Uma, dando o tom de três das cinco faixas deste EP inicial, gravadas em São Paulo (SP) com produção musical do baterista norte-americano Barrett Martin e posteriormente mixadas por Jack Endino em Seattle (EUA).
Aberto por A chave, música de intensidade crescente, o disco apresenta ótimo rock, Coragem é poder mostrar, e surpreende no épico roqueiro A tulha, faixa que ecoa a ambiência grunge ao longo de cinco minutos que embutem parte em que os versos são falados, potencializando a sensação de que a letra é infernal jorro autobiográfico de Nando Reis, compositor em movimento sempre interessante.
Que venham os outros três álbuns do projeto Uma estrela misteriosa revelará o segredo, pois, a julgar pelas cinco faixas liberadas do disco Uma, a estrela de Nando Reis como compositor está brilhando com toda a força!

Fonte da Máteria: g1.globo.com