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Primeira atleta brasileira a competir nas Olimpíadas de Paris disputou o tiro com arco

Ana Luíza Caetano conseguiu o melhor resultado da vida dela: ficou em 19º entre 64 atletas. Brasil garante vaga na disputa de equipe mista do tiro com arco
A primeira atleta brasileira a competir em Paris disputou o tiro com arco.
O estrondo dos canhões de Napoleão já fez tremer os exércitos mais poderosos. Em silêncio, são peças de museu na Esplanada dos Inválidos. Nesta quinta-feira (25), o que se ouviu por ali foi o barulho de uma arma ainda mais antiga.
Nas mãos de atletas, o arco e a flecha só encantam. E nas mãos de Ana Luíza Caetano, surpreendem. Ela foi a primeira atleta do Brasil a estrear em Paris e, no primeiro dia da primeira Olimpíada, aos 21 anos, conseguiu o melhor resultado da vida dela: ficou em 19º entre 64 atletas.
“Eu estou muito feliz de estar aqui. Muito feliz de ser a primeira brasileira a competir. Então, eu consegui abraçar bastante esse sentimento e foi ele que me guiou nessa prova inteira”, diz Ana Luíza Caetano.
A competição teve um nível tão alto que registrou até o primeiro recorde mundial dos Jogos de Paris. A coreana Lim Sihyeon fez 694 pontos, a melhor marca da história, com 21 tiros no X, o centro do centro do alvo. E pensar que a prova de desta quinta-feira (25) era pouco mais que um treino. Só serve para definir quem vai se enfrentar ao longo do torneio, uma espécie de sorteio com flechadas.
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O brasileiro Marcus Vinícius D’Almeida é o atual líder do ranking mundial; ficou em 17º. Mas, nesta quinta, o alvo era outro. Ana Luíza e Marcus Vinícius transformaram uma prova que não valia nada em uma conquista inédita para o Brasil. Com os pontos desta quinta (25), garantiram uma vaga no torneio de duplas mistas, e agora vão somar os talentos.
“Esse era o ponto de hoje, não tinha outra coisa aqui a fazer além de classificar a equipe, e foi o que a gente fez. Tanto eu quanto toda a equipe estávamos pensando somente nisso”, afirma Marcus Vinícius.
O regulamento do tiro com arco imita um pouco a atitude dos próprios arqueiros: quem atirou a flecha hoje estava de olhos fixos no futuro.

Fonte da Máteria: g1.globo.com