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Vendas de elétricos e híbridos já ultrapassam o total de 2023, ano de recorde no Brasil


Até julho, foram vendidos cerca de 94,6 mil veículos eletrificados, 0,7% mais que o total de 2023. A ABVE, que faz o levantamento, estima que as vendas totais devem superar as 150 mil unidades de eletrificados em 2024. Jeep Compass 4xe híbrido carregando
Divulgação
Em sete meses, o Brasil já registra mais vendas de veículos eletrificados que todo o ano de 2023. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
De janeiro a julho deste ano, foram emplacados 94.616 veículos, entre totalmente elétricos ou versões de híbridos. Em todo o ano passado, foram 93.927 unidades.
O mês de julho sozinho fechou com 15.312 emplacamentos de propulsores que utilizam bateria. A ABVE exclui da conta os caminhões e motos.
O Brasil conta atualmente com 315.047 veículos leves eletrificados emplacados, de acordo com o levantamento. Para toda a frota do Brasil, junto com os movidos a gasolina, diesel ou etanol, eles representam cerca de 7% dos emplacamentos.
Nos sete primeiros meses de 2024, a participação de elétricos “puros” e híbridos plug-in foi de 70% das vendas, enquanto os demais representaram os 30% restantes. (veja abaixo as diferenças)
A ABVE estima que as vendas totais devem superar as 150 mil unidades de eletrificados em 2024.
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Nem todo híbrido é igual
Carro eletrificado inclui tanto o totalmente elétrico quanto o híbrido, mas o segundo abrange diferentes tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de combustível, ou eliminá-lo em alguns momentos.
No mercado, temos os seguintes modelos híbridos:
PHEV: veículos movidos a bateria e motor a combustão, que precisam de recarga em tomada ou eletropostos, mas podem utilizar o sistema tradicional de motores como gerador para recarga da energia elétrica. Nesses casos, o consumo de combustível pode variar entre 20 e 40 quilômetros por litro. Em praticamente todos os automóveis dessa categoria, é possível dirigir alguns quilômetros sem consumir uma gota de gasolina.
HEV: veículos movidos a bateria e motor a combustão, com recarga da energia ocorrendo pelo próprio carro — sem tomada ou eletroposto. Neste caso, podem não conseguir andar apenas com tração elétrica e a autonomia geral (bateria + combustível) é menor que os PHEV.
HEV Flex: funciona exatamente como um HEV, com opção de utilizar etanol como alternativa à gasolina.
MHEV: veículos movidos exclusivamente por motor a combustão, com sistema elétrico adicionando pouca potência em alguns momentos ou reduzindo consumo de combustível por lidar com ar-condicionado.

Fonte da Máteria: g1.globo.com