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'Queria deixar público sabendo que eu estava bem', diz Trump sobre 'foto histórica' durante atentado


Em entrevista com Elon Musk, Donald Trump disse que ato de levantar o punho para cima foi espontâneo. Ele sofreu um atentado em 13 de julho, quando foi acertado na orelha por um tiro de AR-15. Trump afirmou que volta Registro do atentado contra Trump chama a atenção pela força simbólica; especialistas explicam
Jornal Nacional/ Reprodução
O ex-presidente Donald Trump disse nesta segunda-feira (12) que o gesto de levantar o punho durante o atentado que ele sofreu em 13 de julho foi espontâneo e ele o fez para que o público soubesse que ele estava bem. O ato produziu a foto histórica. (Veja acima)
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Trump levou um tiro de fuzil AR-15 na orelha durante discurso em um comício em Butler, na Pensilvânia. Assim que foi atingido, Trump abaixou e foi cercado por agentes do Serviço Secreto. Logo após os tiros, Trump foi retirado do palco para receber atendimento médico. Antes de ser retirado, ele ergueu seu punho e disse ao público “lutem”.
“Quando os agentes [do Serviço Secreto] estavam me cobrindo, eu só queria levantar, disse ‘quero levantar, deixe-me levantar’. Naquele momento o público não sabia o que pensar, estavam confusos. Eu queria deixar eles sabendo que eu estava bem, era importante para mim isso. Antes da mão no ar, ninguém sabia se eu estava vivo ou não, e quando levantei eles ficaram felizes, chocados”, disse Trump, que é o candidato republicano à Casa Branca.
Os disparos foram realizados por Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que foi morto por um sniper do Serviço Secreto segundos após atirar. Relembre o atentado abaixo.
O relato de Trump ocorreu durante uma entrevista com Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), em um Spaces da plataforma. Houve atraso para o início da conversa por conta de problemas com a plataforma –Musk atribuiu o atraso a um ataque cibernético. A conversa chegou a ter cerca de 1,3 milhão de ouvintes simultâneos. A conversa marcou a volta de Trump ao X e consolidou o apoio de Musk ao republicano, que iniciou no dia do atentado.
Trump é o à presidência pelo Partido Republicano e tem J.D. Vance como seu companheiro de chapa. Ele vai disputar a Casa Branca com a vice-presidente Kamala Harris, que concorre junto com o governador de Minnesota, Tim Walz, pelo Partido Democrata.
Durante a entrevista com Musk, Trump disse que vai voltar para Butler para um novo comício em outubro, e brincou: “provavelmente vou começar o discurso dizendo ‘como eu estava falando, antes de ser rudemente interrompido'”.
Trump também brincou com o bilionário ao dizer que o atentado “não foi agradável”. “Foi uma experiência terrível”.
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Relembre o atentado
Comício de Trump é interrompido após tiros, na Pensilvânia
Trump estava fazendo um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, quando foi alvo do atentado. Um vídeo registrou o exato momento em que o ex-presidente reage ao ouvir tiros de arma de fogo. Um espectador morreu e outros dois ficaram feridos. Veja acima.
Durante os disparos, Trump levou a mão à orelha e se abaixou. Na sequência, agentes do Serviço Secretos dos Estados Unidos protegeram o republicano.
Ele foi retirado do local instantes depois. Antes, acenou para o público e apareceu com a orelha ensanguentada. Trump foi levado para o hospital e recebeu alta cerca de três horas depois.
O ex-presidente Donald Trump, candidato do Partido Republicano às eleições americanas de 5 de novembro, disse que não estaria vivo se não tivesse “mexido a cabeça no último instante”.
“Se eu não tivesse virado a cabeça naquele momento, aquele assassino teria atingido o seu alvo. E nós não estaríamos juntos aqui hoje. […] Tive Deus do meu lado.”
O ex-presidente fez uma publicação horas após o atentado em uma rede social para comentar o ocorrido.
“Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e aí me dei conta do que estava acontecendo”, escreveu Trump.
O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks. Ele tinha 20 anos e foi morto por um sniper do Serviço Secreto dos Estados Unidos. Com ele, as autoridades encontraram um fuzil AR-15.
O FBI está investigando a motivação do atentado. Celulares e equipamentos eletrônicos de Crooks estão sendo analisados. As autoridades já revelaram que o atirador pesquisou sobre informações e datas envolvendo Trump e Biden.

Fonte da Máteria: g1.globo.com