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Ucrânia e Rússia trocam 230 prisioneiros de guerra após mediação dos Emirados Árabes


Presidente Volodymyr Zelensky agradeceu atuação de país do Oriente Médio como intermediário. Casa parcialmente destruída após incursão de soldados ucranianos na região russa de Kursk, em 7 de agosto de 2024; 115 russos capturados foram devolvidos neste sábado.
MIC Izvestia / IZ.RU via Reuters
Ucrânia e Rússia trocaram 230 prisioneiros de guerra neste sábado (24), após uma negociação intermediada pelos Emirados Árabes. Esta é a primeira troca realizada desde que a Ucrânia lançou sua ofensiva militar na Rússia neste mês.
O Ministério da Defesa russo confirmou a libertação de 115 militares capturados na região de Kursk – eles foram para Belarus. Do lado da Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky informou o retorno de 115 compatriotas e agradeceu aos Emirados Árabes pela mediação.
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Esta foi a sétima troca do gênero desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Os Emirados Árabes, um parceiro próximo dos Estados Unidos no campo da segurança, tem mantido boas relações com Moscou durante a guerra, frustrando autoridades Ocidentais. O país também fortaleceu laços com Kiev.
Autoridades do país do oriente médio dizem que a habilidade de dialogar com um grande espectro de atores internacionais significa que eles podem mediar a cooperação entre diferentes partes e promover cooperação e segurança.
Desde que a guerra começou, os Emirados Árabes intermediaram a liberação de 1.788 prisioneiros, incluindo os libertados neste sábado.
No último 6 de agosto, a Ucrânia lançou um ataque surpresa à região russa de Kursk, o maior ataque ao território da Rússia por um estado estrangeiro desde a Segunda Guerra Mundial.
A Ucrânia afirma ter criado zona de proteção em uma região que Rússia utilizou para atacar alvos em territórios ucranianos.
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Putin se reúne com chefes das Forças Armadas
Também neste sábado, o presidente russo Vladimir Putin realizou uma reunião com as principais autoridades militares sobre “contra-atacar as forças inimigas que invadiram o território de Kursk e as medidas para destruí-las”, segundo a assessoria de imprensa do Kremlin.
Em um vídeo divulgado pelo Kremlin, Putin recebeu relatórios de Valery Gerasimov e Sergei Rudskoy, chefes das forças armadas, além de conversar por telefone com comandantes das tropas envolvidas na invasão da Ucrânia.
Zelensky comenta invasão a Kursk
Do lado da Ucrânia, Zelensky declarou neste fim de semana que a operação da região de Kursk foi um ataque preventivo com o objetivo de parar uma ofensiva russa na direção da cidade de Sumy.
O presidente ucraniano afirmou, em entrevista coletiva, que a operação de Kursk foi difícil, mas avalia o progresso dela como positivo. Zelensky também disse que a Ucrânia fará tudo que for possível para forçar o fim da guerra por meio da diplomacia, para salvar pessoas e economizar tempo.

Fonte da Máteria: g1.globo.com