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Homem é preso suspeito de planejar atentados terroristas coordenados em Nova York: 'Maior ataque desde o 11/9'


Alvos seriam judeus que participariam de protestos para relembrar a invasão do Hamas contra Israel, em 7 de outubro. Paquistanês estava trabalhando em conjunto com apoiadores do Estado Islâmico. ARQUIVO: Agente do FBI trabalhando em Nova York, em outubro de 2021
John Minchillo/AP
Um paquistanês foi preso suspeito de planejar atentados terroristas coordenados em Nova York para o dia 7 de outubro — no aniversário de 1 ano da invasão de Israel pelo Hamas. Os alvos seriam judeus que participariam de protestos para relembrar as vítimas da ação do grupo terrorista. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (6).
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos identificou trocas de mensagens entre o homem e outros terroristas. Em um dos textos, ele comparou o plano aos atentados contra o World Trade Center e o Pentágono, em 2001.
“Se tivermos sucesso com nosso plano, este seria o maior ataque em solo americano desde o 11/9”, escreveu.
Segundo as investigações, o homem morava no Canadá e planejava ir para Nova York fortemente armado, onde participaria do ataque. As autoridades identificaram possíveis locais onde os atentados aconteceriam.
De acordo com o Departamento de Justiça, o suspeito tinha a ajuda de um apoiador do Estado Islâmico que reside nos EUA. Ele planejava criar uma célula do grupo terrorista no país para criar o atentado coordenado.
O homem sugeriu que os terroristas usassem rifles do tipo AR para que os ataques fossem executados. O objetivo seria colocar atiradores em localizações diferentes para matar judeus. Terroristas armados com facas também estavam no plano.
Em uma troca de mensagens, o suspeito afirmou que Nova York seria “perfeita para atacar judeus” e que, mesmo que o atentado não ocorresse em um evento específico, o grupo poderia “facilmente capturar muitos judeus”.
O terrorista estava se encaminhando para a fronteira dos Estados Unidos quando foi preso, na quarta-feira (4). Ele estava a menos de 20 km da travessia, segundo as autoridades.
O caso continua sendo investigado pelo FBI. A operação que prendeu o paquistanês contou com a ajuda das autoridades canadenses.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com