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Israel mata comandante da unidade aérea do Hezbollah


Muhammad Srour foi morto durante um bombardeio na capital do Líbano, nesta quinta-feira (26). Segundo o Exército israelense, Srour liderou projeto da fabricação de drones no sul do Líbano nos últimos anos e já havia ocupado outras posições de comando em outras unidades do grupo extremista. Bombardeio israelense deixa estragos em Beirute, no Líbano, em 24 de setembro de 2024
REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Um ataque aéreo israelense matou o comandante do Hezbollah responsável pela unidade aérea do grupo extremista libanês. Muhammad Srour foi morto em Beirute, capital do Líbano, nesta quinta-feira (26).
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A informação da morte de Srour foi confirmada pelo Hezbollah e pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).
Segundo os israelenses, Srour planejou e comandou diversos ataques terroristas aéreos, incluindo ataques com drones, mísseis de cruzeiro e veículos aéreos não tripulados (VANTs) direcionados contra a população de Israel.
Nos últimos anos, o membro do Hezbollah teria liderado o projeto da fabricação de VANTs no sul do Líbano, estabelecendo locais de fabricação próximos a infraestruturas civis em Beirute e em áreas do sul do Líbano.
Segundo a FDI, Srour integrou o Hezbollah na década de 1980 e ocupou diversos cargos dentro do grupo extremista, incluindo comandante da unidade de mísseis, comandante da Unidade “Aziz” da Força Radwan, bem como emissário do Hezbollah no Iêmen e no Comando Aéreo do regime terrorista Houthi.
A morte de Muhammad Srour é mais um dos comandantes do Hezbollah mortos por Israel nos últimos dias. Ainda nesta semana, os israelenses mataram o comandante da divisão de mísseis e foguetes.
A Força Aérea de Israel tem realizado “extensos ataques” contra alvos do grupo extremista no sul do Líbano, em uma escalada no conflito entre israelenses e o Hezbollah nos últimos dias. (Leia mais abaixo)
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Israel x Hezbollah
Israel afirmou que está conduzindo uma operação militar na fronteira com o Líbano para que moradores da região possam voltar para casa. Esses israelenses deixaram a área por causa de ataques do grupo extremista Hezbollah, que atua no Líbano.
Hezbollah e Israel possuem um histórico de desavenças, que já resultou em uma guerra em 2006. O conflito na região voltou a se intensificar em outubro de 2023. À época, o grupo terrorista Hamas invadiu Israel, o que resultou na morte e sequestro de civis.
Em resposta, Israel declarou guerra contra o Hamas e bombardeou a Faixa de Gaza. Desde então, o Hezbollah vem lançando foguetes contra Israel para demonstrar apoio ao grupo terrorista e aos moradores de Gaza.
Na semana passada, pagers e walkie-talkies usados por membros do Hezbollah explodiram em uma ação coordenada. Em seguida, Israel anunciou que estava movendo tropas para a região de fronteira com o Líbano.
Israel também lançou uma série de bombardeios contra o Líbano, justificando que estava atacando estruturas do Hezbollah.
Diante disso, a ONU levantou preocupações sobre uma guerra total no Oriente Médio.
“O Líbano está à beira do precipício. O povo do Líbano, o povo de Israel e o povo do mundo não podem permitir que o Líbano se torne outra Gaza”, disse o Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com