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Dólar fecha em R$ 5,65 e tem maior patamar desde agosto, com petróleo e eleições dos EUA no radar; Ibovespa tem leve alta


A moeda norte-americana teve alta de 1,33%, cotada a R$ 5,6565. Já o principal índice de ações da bolsa encerrou com um avanço de 0,03%, aos 131.043 pontos. Cédulas de dólar
bearfotos/Freepik
O dólar fechou em forte alta nesta terça-feira (15), encerrando o pregão no maior patamar desde 6 de agosto, quando encerrou a R$ 5,6561. Sem grandes destaques na agenda econômica, a principal pressão na moeda brasileira veio dos preços das commodities, principalmente do petróleo, que caiu mais de 4% na sessão.
O forte recuo nos preços da commodity veio na esteira das notícias de que Israel não atacaria as instalações nucleares ou petrolíferas do Irã, o que aliviou os temores de uma interrupção de oferta. A perspectiva de que a demanda pelo petróleo pode enfraquecer também teve influência no mercado.
Ainda no exterior, investidores seguiram atentos à corrida presidente norte-americana e repercutiram novos balanços corporativos no país, com destaque para os resultados do Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs.
Já no Brasil, o destaque ficou com a notícia de que a equipe econômica do presidente Lula pode lançar um pacote de medidas para cortar gastos públicos após as eleições.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em leve alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
Ao final da sessão, o dólar subiu 1,33%, cotado a R$ 5,6565, no maior patamar desde 6 de agosto, quando fechou a R$ 5,6561. Na máxima do dia, chegou aos R$ 5,6648. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,75% na semana;
avanço de 3,85% no mês;
ganho de 16,57% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,58%, a R$ 5,5821.

O
Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou com um avanço de 0,03%, aos 131.043 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,81% na semana;
perdas de 0,59% no mês;
recuo de 2,34% no ano.
Na véspera, o índice subiu 0,78%, aos 131.005 pontos.

O que está mexendo com os mercados
O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda de indicadores, as atenções dos investidores se voltaram para o noticiário local e internacional nesta terça-feira.
No exterior, notícias de que Israel não vai atacar as instalações nucleares e petrolíferas do Irã aliviaram os temores de que uma escalada das tensões pudesse afetar a oferta de petróleo no país.
Além disso, tanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) quanto a Agência Internacional de Energia cortaram suas previsões para o crescimento da demanda global pelo óleo em 2024, projetando uma menor demanda por parte da China.
Diante desse cenário, os preços do petróleo caíram mais de 4% nesta terça-feira — o que impulsionou a moeda norte-americana pelo mundo.
Ainda no exterior, novas pesquisas eleitorais sobre a corrida presidencial nos Estados Unidos ficaram no radar, com uma disputa acirrada entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris.
Nesta terça-feira, o candidato republicano afirmou que, se eleito, terá o direito de dizer ao Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) o que fazer com as taxas básicas de juros dos Estados Unidos. Ele afirmou, no entanto, que não ordenará o ajuste.
No noticiário, destaque para o início da temporada de balanços nos Estados Unidos. Os bancos Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs apresentaram resultados melhores que os projetados pelo mercado em seus balanços referentes ao terceiro trimestre, divulgados nesta manhã. Apesar de superarem as projeções, no entanto, alguns números vieram piores que os do ano passado.
Já no Brasil, as atenções seguiram voltadas para o quadro fiscal. Conforme mostrou o blog do Valdo Cruz, dados do Governo Federal mostram um aumento nos gastos com benefícios sociais, em um momento em que a economia está crescendo e gerando novas preocupações em relação à inflação.
Uma economia aquecida, com mais dinheiro na mão da população, tende a pressionar a inflação, que já vem subindo puxada pelos itens de preços monitorados, com destaque para energia elétrica.
Nesse sentido, o governo pode propor mudanças em regras de benefícios como abono salarial, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e seguro-desemprego para corrigir falhas e distorções nestes programas.

Fonte da Máteria: g1.globo.com