Nos outros 20 estados, a taxa se manteve estável, com oscilações menos expressivas, sejam para cima ou para baixo. Taxa de desemprego no Brasil foi de 6,4% entre julho e setembro. Carteira de trabalho; desemprego; emprego; vagas
Reprodução/TV Globo
A taxa de desemprego no Brasil caiu em 7 das 27 unidades da federação (UFs) no terceiro trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos outros 20 estados, a taxa se manteve estável, com oscilações menos expressivas, sejam para cima ou para baixo.
Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Bahia
Tiveram estabilidade: Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Amapá, Amazonas, Piauí, Paraíba, Alagoas, Maranhão, Acre, Pará, Ceará, Roraima, São Paulo, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul
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Os estados com as maiores taxas de desemprego entre julho e setembro foram:
Pernambuco, com uma taxa de 10,5%;
Bahia, com uma taxa de 9,7%;
Distrito Federal, com uma taxa de 8,8%; e
Rio Grande do Norte, com uma taxa de 8,8%.
Já os estados com as menores taxas de desemprego foram:
Santa Catarina, com uma taxa de 2,8%;
Mato Grosso, com uma taxa de 2,3%; e
Rondônia, com uma taxa de 2,1%.
Apenas seis estados registraram uma taxa de desemprego menor que a média geral do Brasil no fechamento do terceiro trimestre, de 6,4%.
Veja a lista completa abaixo.
Taxa de desemprego por Estado no 3° trimestre de 2024 (em %)
Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, houve 13 quedas.
Veja a distribuição abaixo.
Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Alagoas, Paraíba, Espírito Santo, Piauí, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Bahia e Amapá
Tiveram estabilidade: Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Amazonas, Maranhão, Acre, Roraima, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia
Grandes regiões
Entre as grandes regiões, a movimentação da taxa de desemprego foi a seguinte:
Norte: queda de 6,9% para 6,6%;
Nordeste: queda de 9,4% para 8,7%;
Centro-Oeste: queda de 5,4% para 4,9%;
Sudeste: queda de 6,6% para 6,2%;
Sul: queda de 4,7% para 4,1%.
Desemprego no Brasil
No fim de outubro, o IBGE informou que a taxa de desemprego do terceiro trimestre, que vai de julho a setembro, fechou em 6,4%.
O resultado representou uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao segundo trimestre do ano — entre abril e junho, a taxa ficou em 6,9%.
A taxa registrada no terceiro trimestre de 2024 foi a menor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Ficou atrás apenas do quarto trimestre de 2013, quando a taxa de desemprego ficou em 6,3%.
Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 7,2% contra o trimestre anterior, atingindo 7 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 15,8%.
No trimestre encerrado em setembro, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 103 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3,2%.
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o crescimento contínuo da população ocupada pode ser explicado pela expansão de diversas atividades econômicas, principalmente a partir do segundo semestre de 2022, impulsionadas pelo aumento do consumo das famílias.
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Na divisão por sexo, as mulheres seguem com taxa de desocupação maior que homens, mas ambos caíram no trimestre.
Taxa de desocupação de mulheres: de 8,6% para 7,7%;
Taxa de desocupação de homens: de 5,6% para 5,3%.
Por raça, pretos e pardos também seguem com taxas mais altas de desocupação. No trimestre, as taxas de todas as divisões caíram.
Brancos: 5,5% para 5%;
Pretos: 8,5% para 7,6%;
Pardos: 7,8% para 7,3%.
Rendimento tem estabilidade
As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.227 por mês no trimestre terminado em setembro, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio habitual.
O valor ficou estável frente ao trimestre anterior, quando era de R$ 3.239. No comparativo do ano, houve aumento de 3,7%.
Na divisão por sexo, os homens registram renda média real de R$ 3.459, enquanto as mulheres têm renda, em média, de R$ 2.697;
Por estados, apenas a Bahia teve uma redução no rendimento médio real, de 5,8%, enquanto os outros tiveram estabilidade;
Contra o mesmo trimestre de 2023, 6 estados tiveram alta: Espírito Santo (11,6%), Sergipe (9,5%), Maranhão (9,4%), Paraná (8,1%), Santa Catarina (5,4%) e São Paulo (4,9%). Todos os demais tiveram estabilidade.
Fonte da Máteria: g1.globo.com