FAA disse ter relatos de problemas pontuais em geradores de oxigênio que é fornecido para as máscaras podem fazer com que gás não chegue até o equipamento, que deve ser usado por passageiros em casos de despressurização na cabine. Boeing já havia recomendado ‘inspeção visual’ às companhias. Aeronave Boeing 737 800 da GOL, em imagem de arquivo
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A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) ordenou nesta segunda-feira (8) a inspeção em 2.600 aviões Boeing 737 para a verificação de possíveis falhas em máscaras de oxigênio.
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A FAA disse ter recebido “diversos relatos” de que geradores de oxigênio que iria para as máscaras mudam de posição em algumas ocasiões. Essa mudança, segundo a agência, pode fazer com que o oxigênio não chegue a algumas máscaras durante eventos de despressurização na cabine.
No Brasil, a Gol tem em sua frota aviões modelo Boeing 737-700, 800 e Max.
Caso a falha seja identificada, as companhias aéreas deverão corrigi-las, ordenou a agência, que regula a aviação civil dos EUA.
Em meados de junho, a própria Boeing já havia emitido um comunicado a companhias aéreas no qual recomendava inspeções visuais das máscaras.
A FAA também determinou uma inspeção visual geral e disse que, se as falhas forem encontradas, será preciso substituir os geradores de oxigênio por geradores de oxigênio novos ou que possam ser utilizados no lugar.
No mesmo comunicado em que ordena as inspeções, a FAA também proibiu as companhias aéreas de instalar “peças potencialmente defeituosas”.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com