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Dólar fecha em alta, aos R$ 5,65, após dado de inflação dos EUA; Ibovespa também subiu


A moeda norte-americana subiu 0,18%, cotada em R$ 5,6578. Já o principal índice de ações da bolsa teve alta de 1,22%, aos 127.492 pontos. Cédulas de dólar
bearfotos/Freepik
O dólar inverteu o sinal e fechou em alta nesta sexta-feira (26), refletindo novos dados de inflação nos Estados Unidos, em busca de sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Indicadores de emprego e os desdobramentos sobre a corrida eleitoral norte-americana também ficaram no radar. Nesta sexta-feira, o ex-presidente dos EUA Barack Obama manifestou publicamente seu apoio à pré-candidatura de Kamala Harris à Casa Branca.
Por aqui, o quadro fiscal seguiu fazendo preço nos mercados. Novos dados de emprego também ficaram sob os holofotes.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em forte alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
O dólar teve alta de 0,18%, cotado em R$ 5,6578. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,6715. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,96% na semana;
ganho de 1,24% no mês;
alta de 16,60% no ano.
Na véspera, a moeda caiu 0,16%, cotada em R$ 5,6478.

Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 1,22%, aos 127.492 pontos. O resultado positivo contou com a ajuda da valorização de 1,49% das ações da Vale, empresa de maior peso para o índice.
A empolgação do mercado é reflexo do balanço da mineradora, divulgado na noite de quinta-feira (25). A empresa reportou lucro líquido de US$ 2,77 bilhões entre abril e junho, o triplo do registrado no mesmo período do ano passado.
Com o resultado de hoje, o Ibovespa acumulou:
queda de 0,10% na semana;
ganhos de 2,89% no mês;
perdas de 4,99% no ano.
Na véspera, o índice caiu 0,37%, aos 125.954 pontos.

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O que está mexendo com os mercados?
Os investidores começaram o último dia de negociações desta semana de olho no noticiário dos Estados Unidos.
Após a indicação, na véspera, de que a atividade norte-americana deve ter registrado uma aceleração no segundo trimestre deste ano, as atenções se voltaram para a divulgação do índice de preços do PCE, a medida de inflação preferida pelo Fed.
Segundo o Departamento de Trabalho norte-americano, o índice PCE acelerou ligeiramente para uma alta de 0,1% em julho, após ter ficado estável em maio. O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado e aumenta a perspectiva de que o Fed dê início ao ciclo de cortes de juros nos EUA em setembro.
Ainda por lá, os desdobramentos da corrida eleitoral também seguiram na mira dos investidores.
Nesta sexta-feira (26), o ex-presidente dos EUA Barack Obama manifestou publicamente seu apoio à pré-candidatura de Kamala Harris à Casa Branca. Ela se tornou o provável novo nome do partido Democrata, após o atual presidente norte-americano, Joe Biden, desistir de concorrer.
A eleição norte-americana está prevista para acontecer em 5 de novembro. Pelo lado do partido Republicano, o nome escolhido para a disputa foi o do ex-presidente Donald Trump.
Diante desse cenário, investidores avaliaram as repercussões econômicas que cada um dos candidatos teria em uma eventual vitória.
Ainda no exterior, o noticiário da China também seguiu no radar, após o anúncio de novos estímulos econômicos no país, em um pacote que deve ser positivo para a atividade manufatureira do gigante asiático.
Por aqui, os mercados continuaram a avaliar o quadro fiscal e seus impactos na política monetária, principalmente após o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado ontem.
Considerado a prévia da inflação oficial do país, o indicador registrou uma alta de 0,30% em julho, acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava um aumento de 0,23% no mês.
“Houve um impacto grande na curva de juros [após o resultado do IPCA-15], apertando a situação e mostrando que, aqui, principalmente com a questão fiscal, não vai ter corte de juros tão cedo”, afirmou o economista da MoneYou Jason Vieira.
Hoje, o Tesouro Nacional divulgou dados que mostram que as contas do governo registraram déficit de R$ 38,8 bilhões em junho.
O resultado de junho de 2024 é o quarto pior para o mês desde o início da série histórica do Tesouro, que começa em 1997.
No acumulado em 12 meses, o déficit até junho é de R$ 260,7 bilhões – o equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB).
*Com informações da agência de notícias Reuters.

Fonte da Máteria: g1.globo.com