Boca de urna indica que bloco de esquerda obteve a maior parte dos assentos da Assembleia Nacional, seguido pela coalizão governista de Emmanuel Macron. Resultados indicam que aliança devem impedir extrema direita, terceira colocada nos resultados preliminares, de indicar primeiro-ministro. Eleições na França
REUTERS/Abdul Saboor
Autoridades, políticos e celebridades do esporte comentaram a projeção que indica a vitória da esquerda nas eleições parlamentares na França, cuja votação do segundo turno ocorreu neste domingo.
Confira a repercussão:
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil
Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje. Esse resultado, assim como a vitória do partido trabalhista no Reino Unido, reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social. Devem servir de inspiração para a América do Sul.
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Celso Amorim, assessor da Presidência para Assuntos Internacionais
“Uma grande vitória (da esquerda francesa). Justamente com a vitória dos trabalhistas na Grã-Bretanha, abre-se o caminho da esquerda democrática na Europa. A extrema direita não passará. Grande exemplo para a América Latina.”
Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha
“Esta semana, um dos maiores países da Europeu escolheu o mesmo caminho que a Espanha há um ano: rechaço à extrema direita e aposta decidida em uma esquerda social que lide com os problemas das pessoas com políticas sérias e valentes.
Reino Unido e França disseram SIM ao progresso e ao avanço social e NÃO ao retrocesso em direitos e liberdades.
Com a extrema direita não se faz acordo nem se governa.”
Raí, ex-jogador de futebol
Raí diz que resultado das urnas na França foi um exemplo para o mundo
“Costumo ser otimista e acreditava numa virada, mas não tão grande”, disse o ex-jogador do São Paulo, do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira. “Foi um recado: A França não admite, não quer a extrema direita no poder”.
Donald Tusk, primeiro-ministro da Polônia
“Em Paris, entusiasmo; em Moscou, desapontamento; em Kiev, alívio. O suficiente para se estar feliz em Varsóvia.”
Jules Koundé, jogador do Barcelona e da seleção francesa de futebol
“O alívio é igual à preocupação das últimas semanas, é imenso. Parabéns a todos os franceses que se mobilizaram para que este lindo país que é a França não se veja governado pela extrema direita. 🙏🏾🇫🇷”
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Tchouameni, jogador do Real Madrid e da seleção francesa de futebol
“A vitória do povo”
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Paolo Gentiloni, comissário europeu para a economia
“Vive la République! (viva a república!)”
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ainda não se manifestou.
Nils Schmid, deputado alemão e líder do SPD para assuntos internacionais, partido do chanceler Olaf Scholz
“O pior foi evitado… O presidente está politicamente enfraquecido, mesmo que mantenha um papel central tendo em conta a situação obscura da maioria. Formar um governo será complicado.”
O chanceler alemão, Olaf Scholz, ainda não se manifestou.
Fonte da Máteria: g1.globo.com