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Exército de Israel diz ter matado chefe da divisão de foguetes do Hezbollah


Chefe do grupo extremista teria sido responsável pelos ataques feitos a Israel desde 8 de outubro de 2023. Moradores e autoridades policiais se reúnem perto de uma casa que foi atingida, após um ataque de projéteis do Líbano em direção a Israel, em Tira
Rami Amichay/Reuters
O exército de Israel afirmou neste sábado (2) que matou o Nasser Brigade, comandante da divisão de foguetes do Hezbollah, no sul do Líbano.
Os militares também informaram que ele teria sido responsável por uma série de ataques a Israel desde 8 outubro de 2023.
Os combates entre as forças de Israel e o grupo extremista Hezbollah escalaram nas últimas semanas e diminuíram as esperanças de um cessar-fogo.
Neste sábado, por exemplo, um ataque a partir do Líbano deixou 11 pessoas feridas em uma cidade da região central de Israel. Segundo a agência Reuters, uma casa foi atingida.
“Saímos e vimos poeira, crianças gritando, mulheres gritando, e todos correram para a casa que foi atingida,” disse Qasim Mohab, um residente de Tira, onde o foguete caiu. “Conseguimos evacuar e resgatar aqueles que estavam dentro da casa, e graças a Deus não houve mortes.”
Ainda neste sábado (2), um outro ataque israelense atingiu um posto fronteiriço de Al-Qaa-Jousieh entre o Líbano e a Síria no sábado, o segundo bombardeio desse tipo em quase uma semana. Segundo um funcionário da ONU, “estruturas humanitárias” foram afetadas.
Alvejado pela primeira vez em 25 de outubro, este posto fronteiriço, que se tornou crucial para a passagem de refugiados que fogem da guerra no Líbano entre Israel e o Hezbollah, foi novamente atingido do lado sírio na madrugada de sábado.
Antes do anúncio dos oficiais israelenses, a agência nacional de informação libanesa (NNA) reportou que um libanês foi sequestrado ao amanhecer de sexta-feira (1) em Batrun, a cerca de 50 km de Beirute.
Segundo a NNA, que citou moradores, “uma força militar” realizou um “desembarque no mar na costa de Batrun” e “se dirigiu com todo o seu armamento para um bangalô perto da praia e sequestrou um libanês antes de se afastar mar adentro em uma lancha rápida”.
Uma fonte próxima ao caso assegurou que o homem seria um oficial da marinha em treinamento e estava recebendo formação no Instituto de Ciências Marinhas e Tecnológicas (Marsati) e tinha cerca de 30 anos. Ele residia em alojamentos do instituto.
Conflito
Na sexta-feira (1º), o Ministério da Saúde do Líbano anunciou que 52 pessoas foram mortas em ataques israelenses em mais de uma dezena de cidades na região de Baalbek, que possui ruínas romanas listadas pela Unesco.
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O Hezbollah, apoiado pelo Irã, começou a disparar foguetes contra Israel em apoio ao seu aliado palestino Hamas um dia após os ataques do grupo terrorista em Israel, em 7 de outubro de 2023. Na ocasião, 1,2 mil pessoas foram mortas e outras 251 feitas reféns, segundo os registros israelenses.
Mais de 43 mil palestinos foram mortos desde o início da ofensiva israelense em Gaza, de acordo com o ministério da saúde do território administrado pelo Hamas, e pelo menos 2,8 mil pessoas foram mortas no Líbano, conforme atualização do ministério na sexta-feira.
Em Israel e em territórios ocupados pelo país, 71 pessoas foram mortas em ataques do Hezbollah, de acordo com as autoridades israelenses.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com