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Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil em 2024; veja a lista


Picape é a líder nacional de emplacamentos desde 2021, segundo a Fenabrave. No ano passado, país ultrapassou os 2,6 milhões de unidades, melhor resultado em cinco anos. Fiat Strada
divulgação/Fiat
Mais uma vez, a Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido do Brasil, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em 2024, foram emplacadas 144.684 unidades da picape em todo o país.
A Strada lidera o ranking de carros e comerciais leves mais vendidos do país desde 2021, quando ultrapassou o Chevrolet Onix. O hatch da GM foi o mais vendido por seis anos, entre 2015 e 2020.
Em 2024, o Onix terminou em terceiro lugar. Foram 97.508 unidades, bem abaixo do topo da lista.
O vice-líder foi o hatch Volkswagen Polo, que emplacou 140.187 unidades e foi o grande rival da Strada durante todo o ano.
O balanço final de emplacamentos foi divulgado oficialmente nesta quarta-feira (8) pela Fenabrave. Ao todo, foram mais de 2,4 milhões de veículos novos vendidos no ano passado, melhor resultado em cinco anos. (saiba mais abaixo)
Veja a lista de mais vendidos de 2024.
Fiat Strada: 144.684 unidades;
Volkswagen Polo: 140.177 unidades;
Chevrolet Onix: 97.503 unidades;
Hyundai HB20: 97.079 unidades;
Fiat Argo: 91.139 unidades;
Volkswagen T-Cross: 83.990 unidades;
Chevrolet Tracker: 69.431 unidades;
Hyundai Creta: 69.116 unidades;
Fiat Mobi: 67.382 unidades;
Nissan Kicks: 60.455 unidades.
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Vendas de dezembro
Em dezembro, a Fiat Strada também liderou o ranking, com mais de 16,2 mil emplacamentos. O Polo vem na cola, com 13,4 mil unidades.
Em dezembro, o país emplacou 189.862 veículos novos. Trata-se de uma queda de 1,99% em relação ao mês de novembro, quando foram registradas 241.178 unidades.
Veja abaixo a lista mensal.
Fiat Strada: 16.235 unidades;
Volkswagen Polo: 13.470 unidades;
Volkswagen T-Cross: 9.987 unidades;
Hyundai HB20: 9.942 unidades;
Chevrolet Onix: 9.730 unidades;
Chevrolet Tracker: 8.430 unidades;
Renault Kwid: 7.210 unidades;
Fiat Argo: 7.057 unidades;
Hyundai Creta: 6.341 unidades;
Volkswagen Saveiro: 6.253 unidades.
Os emplacamentos em 2024
Em 2024, os brasileiros compraram 2.634.514 veículos novos, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte, e desconsidera implementos rodoviários.
Esse foi o melhor resultado em cinco anos, quando o país registrou 2,7 milhões de veículos zero km. O número também representa uma alta de 14,15% em relação a 2023, quando foram emplacados 2,3 milhões de veículos novos.
Veja abaixo o histórico dos últimos anos.

Segundo o novo presidente da Fenabrave, Arcelio Júnior, o setor foi impulsionado por fatores como a manutenção da oferta de crédito e a constante diversificação de produtos, em todos os segmentos.
“Como resultado desses fatores, os emplacamentos de 2024 ficaram próximos das projeções apresentadas pela Fenabrave, em outubro, sendo superiores às perspectivas que tínhamos no início do ano”, disse o executivo.
Para os próximos 12 meses, o executivo foi conservador ao renovar as projeções, dizendo que itens como câmbio, renda, crédito e outros fatores conjunturais, de contexto econômico e político, influenciam nos negócios do setor.
“Estamos diante de variáveis importantes em vários quesitos, tanto políticos como econômicos”, explicou.
A projeção da Fenabrave é de um crescimento de 5% para 2025, alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos. A redução no crescimento esperado para 2025 está ligada em preocupações com os cenários internacional e nacional.
Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável por projetar o cenário macroeconômico da Fenabrave, o governo de Donald Trump como presidente dos EUA é o maior ponto de apreensão.
“Com o cenário internacional mais volátil com a possível elevação dos juros nos Estados Unidos, o crescimento mundial será menor, inclusive o nosso”, comenta Tereza Fernandez.
A economista também aponta as altas taxas alfandegárias previstas para importações dos Estados Unidos como desafio para 2025.
Olhando para o cenário nacional, Tereza acredita que a queda nas vendas prevista para 2025 está vinculada ao crédito mais caro, como consequência da alta nos juros.
“A gente vem de um movimento positivo na venda de carros e comerciais leves. Não espero queda brusca do crédito em 2025, ele vai desacelerar de forma suave”, diz.
“A inadimplência deve continuar baixa e a legislação [Marco Legal de Garantias], que facilitou tomar o bem em caso de não pagamento, podem segurar a baixa prevista das vendas na taxa prevista”, comenta Tereza.
“A alta dos juros deve desacelerar até o final de 2025, o câmbio ficar na casa dos R$ 6 e, com isso, temos um cenário preocupante, mas não de ruptura. A maior preocupação está no cenário fiscal, salvo algum desastre ocorra”, complementa.

Fonte da Máteria: g1.globo.com