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Governo brasileiro condena explosões de pagers no Líbano: 'Escalada significativa de tensões'


Explosões deixaram 9 pessoas mortas e 2.750 feridas. O Hezbollah e o governo do Líbano acusaram Israel de ser responsável pela ação; governo israelense ainda não se manifestou. O governo brasileiro condenou nesta terça-feira (17) a explosão em sequência de pagers — dispositivos de recebimento de mensagens comumente usados na época anterior à popularização dos celulares — no Líbano. O episódio matou 9 pessoas e deixou 2.750 feridas, segundo o Ministério da Saúde local.
“Tais atos conduzem a escalada significativa de tensões na região e exacerbam o risco de alastramento do conflito. Demonstram, também, que, lamentavelmente, têm sido inócuos os múltiplos apelos da comunidade internacional para que atores no Oriente Médio exerçam máxima contenção”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores.
Centenas de integrantes do Hezbollah ficam feridos no Líbano com explosão de pagers
As explosões ocorreram sequencialmente em diversas partes do país e algumas foram registradas por câmeras de segurança (veja acima).
Os aparelhos que explodiram eram usados por membros do grupo extremista Hezbollah. O Hezbollah e o governo do Líbano acusaram Israel de uma ação coordenada. O governo israelense ainda não se manifestou sobre tema.
Na nota, o Itamaraty informou que não há até agora registro de brasileiros entre as vítimas e que a embaixada do Brasil em Beirute está “empenhada em prestar as orientações devidas à comunidade brasileira na delicada situação securitária em que se encontra o Líbano.”
O que são pagers
Populares nas décadas de 80 e 90 no Brasil, os pagers eram pequenos aparelhos de comunicação móvel desenvolvidos nas décadas de 50 e 60. No país, ficaram conhecidos como “bipes”.
Pager (bipe) usado no Brasil na década de 1990
Wikimedia Commons
Para se comunicar com alguém, a pessoa precisava ligar para uma central telefônica e informar a um atendente para qual número ela gostaria de enviar uma mensagem — o conteúdo deveria ser curto.

Fonte da Máteria: g1.globo.com