Professores decidiram no domingo (23) encerrar greve deflagrada em abril, em instituições de ensino superior de todo o país. O governo e entidades de servidores federais da educação assinaram nesta quinta-feira (27) um acordo para encerrar a greve nas universidades e institutos federais.
Os professores das universidades federais já haviam decidido no domingo (23) encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país.
Porém, o acordo só foi assinado com o Ministério da Gestão nesta quinta-feira.
Os técnicos administrativos das universidades ainda não haviam decidido a favor da proposta do governo. No entanto, essa categoria também se posicionou a favor do que o governo ofereceu e assinou o acordo.
Com isso, o Ministério da Gestão concluiu a negociação com docentes e técnicos administrativos das universidades e dos institutos federais. A expectativa é que as aulas comecem a ser retomadas a partir da próxima semana.
“A nossa previsão é que a partir da semana que vem as aulas já estejam reiniciadas sem nenhum tipo de problema, algumas vão ser a partir do dia 1º, dia 3, mas a gente acha que semana que vem, de fato, todas as entidades vão saindo de greve”, disse a ministra da pasta, Esther Dweck.
Professores das universidades federais decidem encerrar greve em todo o país
A ministra também explicou que o modelo de reposição das aulas perdidas caberá a cada universidade e instituto federal.
“Eu acho que agora vai caber a cada universidade garantir a reposição das aulas, isso é muito importante. É claro, é um trabalho do MEC de garantir isso, não é do Ministério da Gestão. Mas a gente tem certeza que os docentes, os técnicos vão fazer todo o trabalho que eles precisam fazer para garantir que os alunos vão ter os seus cursos sendo bem atendidos”, afirmou.
Reajuste
A proposta acatada pelos professores das universidades e institutos federais prevê a reestruturação da carreira, com ganhos de 9%, em janeiro de 2025; e 3,5%, em maio de 2026.
Para os técnicos das universidades e institutos federais, o reajuste ficou em 9% em 2025 e 5% em 2026.
Todas essas categorias também negociaram uma reestruturação de carreira, que deve elevar os ganhos ao longo dos anos.
Assinaram o acordo o Sindicato Nacional dos docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
Fonte da Máteria: g1.globo.com