Ministério de Portos e Aeroportos lançou nesta quinta (5) planos setoriais de portos, aeroportos e hidrovias. Contando com plano ferroviário, são 1.711 projetos de infraestrutura previstos até 2035. Baía de Paranaguá
Imagem ilustrativa – Portos do Paraná/Divulgação
O Ministério de Portos e Aeroportos lançou nesta quinta-feira (5) os planos setoriais de portos, aeroportos e hidrovias. Os documentos preveem cerca de 1,5 mil novos empreendimentos nos três setores.
Contando com o plano ferroviário, de responsabilidade do Ministério dos Transportes, são 1.711 projetos de infraestrutura previstos pelo governo até 2035.
No setor de aviação civil, uma das metas é reduzir o tempo de deslocamento das pessoas. O governo quer que 99,5% da população esteja a menos de quatro horas de um aeroporto ou aeródromo (com menos infraestrutura).
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“[Na atualização do plano], permitimos um olhar mais estratégico e de foco de investimento público e privado numa rede maior de aeroportos no Brasil. Isso é fruto do crescimento da aviação e desse olhar estratégico para a aviação geral como um vetor catalisador do crescimento econômico e do crescimento da aviação no nosso país”, declarou o secretário de Aviação Civil, Tomé Franca.
✈ O plano de aviação civil foi publicado em 2018 e passa por uma atualização. Segundo Franca, o ministério modificou as indicações de investimentos, reduzindo a distância entre os aeródromos e os centros populacionais.
O secretário explica que a pasta acrescentou novos aeroportos aos inicialmente planejados, em 2018. São aeroportos de aviação geral, centros de manutenção e escolas de aviação.
“Você agora tem mais aeroportos dentro do planejamento aeroviário nacional, que estão colocados como estratégicos”, afirmou.
O plano vai até 2052 e abarca aeroportos que já existem, em desenvolvimento e aeródromos estratégicos. Os dois últimos são enquadrados dentro do programa Ampliar, de aviação regional. “Então, já existe um desenho de solução de endereçamento de investimento para esses aeroportos”, declarou Franca.
Foi com base no plano aeroviário nacional que o governo estabeleceu os aeroportos regionais prioritários para concessão. Como mostrou o g1, a pasta quer leiloar entre 30 e 50 aeroportos regionais no primeiro semestre de 2025, com foco nas regiões Norte e Nordeste.
A pasta pretende ceder aeroportos regionais deficitários, sob administração estadual ou municipal. Os novos administradores seriam empresas que já operam concessões aeroportuárias no país.
A projeção é que as rodadas de leilões previstas possam levantar cerca de R$ 4 bilhões de investimentos ao ceder até 100 aeroportos regionais – o número vai depender do interesse privado e da disposição dos governos regionais e municipais em abrir mão dos terminais.
Fonte da Máteria: g1.globo.com