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Irã diz que 'todas as opções, incluindo total participação' seriam consideradas em caso de guerra entre Israel e Hezbollah


Aviso foi dado pela comissão permanente iraniana na ONU nesta sexta (28). Iranianos são aliados do grupo terrorista Hezbollah, que fica no Líbano. Ali Khamenei é o líder supremo do Irã
Reuters
O Irã disse que “todas as opções, incluindo total participação” seriam consideradas pelo país caso haja uma guerra entre Israel e Hezbollah. O aviso foi feito pela missão permanente do país na ONU em publicação no X (antigo Twitter) na noite desta sexta-feira (28).
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“Embora o Irã considere como guerra psicológica a propaganda do regime sionista [Israel] sobre a intenção de atacar o Líbano, caso embarque em uma agressão militar em grande escala, uma guerra devastadora ocorrerá. Todas as opções, incluindo a total participação de todas as Frentes de Resistência, estão na mesa”, disse a missão iraniana.
O Irã é aliado do grupo terrorista Hezbollah, que fica no Líbano, e também é inimigo de Israel. Em abril, os iranianos lançaram mais de 300 mísseis e drones em território israelense em retaliação ao bombardeio na embaixada da Síria que matou um comandante da Guarda Revolucionária Iraniana.
Nenhum representante de Israel se manifestou sobre as declarações iranianas até a última atualização desta reportagem.
Hezbollah e Israel trocam agressões quase diárias desde o início da guerra entre israelenses e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023. Em solidariedade com os terroristas do Hamas, o grupo ataca quase diariamente alvos no norte de Israel a partir do sul do Líbano. Em contrapartida, Israel realiza ataques em território libanês e já eliminou alguns comandantes do Hezbollah.
Nas últimas semanas, os bombardeios entre as partes começaram a vir acompanhados de ameaças de guerra total, o que preocupa autoridades de todo o mundo. As tensões no Oriente Médio estão aumentando ainda mais desde que Israel decidiu invadir Rafah, no sul de Gaza, em maio, para eliminar o Hamas.
Os Estados Unidos, maiores aliados de Israel, tentam colocar panos quentes na situação e incentivar a via diplomática para resolver a desavença. Hezbollah diz que o grupo pararia de bombardear Israel caso a guerra na Faixa de Gaza terminasse.
No último dia 19, o chefe do Hezbollah disse que “nenhum lugar” de Israel estaria a salvo em caso de guerra e ameaçou o Chipre por permitir que Israel use aeroportos e bases no país como apoio para ataques ao grupo no Líbano. Israel respondeu dizendo que o Hezbollah subestima da capacidade militar israelense.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse nesta quarta-feira (26) que não quer uma guerra no Líbano, mas, caso aconteça, o país “tem a capacidade de levar o Líbano de volta à Idade da Pedra”.
Diante da iminência do conflito, os Estados Unidos começaram nesta semana a se preparar para evacuar americanos que estão no Líbano, segundo a mídia americana.
Mísseis lançados do Líbano em direção a Israel são interceptados por defesa aérea israelense em 27 de junho de 2024.
REUTERS/Ayal Margolin

Fonte da Máteria: g1.globo.com