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Journey causa vergonha alheia em show do Rock in Rio que já é um dos piores da edição; leia crítica


Grupo tocou para plateia estática e fez apresentação que até tentou ser carismática, mas só causou constrangimento. Arnel Pineda do Journey pega bandeira do Brasil com símbolo do Cruzeiro
O show do Journey no Rock in Rio deste domingo (15) instaurou um clima de vergonha alheia entre quem assistia à apresentação do grupo, que aconteceu às 19h, no Palco Mundo.
Com exceção de “Don’t Stop Believin'” e “Anyway You Want it”, nenhuma faixa do setlist foi capaz de animar o público. Do início ao fim, a maioria das pessoas ficou completamente estática — vez ou outra, alguns batiam palmas ou erguiam o celular para filmar um pouquinho o show, mas esses eram o máximo de movimento corporal que faziam. Suas bocas também se mexiam para papear, mas raramente para cantar os versos. 
Para piorar, o som não foi o dos melhores. Começou bem baixo — a ponto do vocalista Arnel Pineda ficar perguntando para o público se dava para ouvir os instrumentos direito. Ao longo das músicas, o som aumentou, mas, em compensação, ficou demasiadamente estourado.
A lista de pontos negativos até poderia acabar aqui, mas não. Diante da plateia-estátua, Arnel só serviu para endossar o climão de vergonha alheia. Seu gogó parecia o de alguém que trabalha com qualquer função que não seja cantar. Um vocal simultaneamente desafinado, estridente e afobado. Sem dúvidas, não será fácil tirar de Arnel o título de pior vocalista desta edição do festival. 
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Journey se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
O cantor entrou na banda em 2007 e nunca foi aclamado pelos fãs da banda, que são saudosistas quanto a Steve Perry, que deixou o grupo em 1998. E no Rock in Rio, Arnel provou que, como cantor, ele é um ótimo animador de torcida. Não dá para negar sua simpatia. Ele até ergueu a bandeira do Brasil com o símbolo do Cruzeiro. Fofo.
Quem também fez um ato carismático foi o tecladista Jonathan Cain, que vestia uma camiseta da seleção brasileira de futebol.
A propósito, se fora dos palcos, Cain e o guitarrista Neal Schon andam irritados entre si — a ponto de terem movido processos um contra o outro —, no show, evitaram expor as intrigas que pairam sobre a banda. Que bom. A apresentação, sozinha, já constrangia bastante.
Journey se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
Journey se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1

Fonte da Máteria: g1.globo.com