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Netanyahu diz que Irã cometeu 'grande erro' e irá pagar por ataque; governo iraniano faz nova ameaça


Primeiro-ministro israelense disse que ação iraniana desta terça-feira (1º) falhou. Representantes do Irã falam em ação ‘esmagadora’ em caso de contra-ataque. Benjamin Netanyahu discursa na ONU em 27 de setembro de 2024
Reuters/Eduardo Munoz
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou o ataque iraniano desta terça-feira (1º) contra Israel de “grande erro”. Ele também prometeu que o Irã irá “pagar” pela ação. Já o governo iraniano argumentou que qualquer contra-ataque resultará em uma “grande destruição” para Israel.
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O Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel, nesta terça-feira. O país anunciou que estava coordenando uma resposta aos assassinatos dos chefes do Hamas e do Hezbollah, que morreram em bombardeios israelenses.
Logo após o ataque, Benjamin Netanyahu disse que o ataque do Irã havia falhado e prometeu uma resposta.
“O regime do Irã não entende nossa determinação de nos defender e nossa determinação de retaliar nossos inimigos”, afirmou.
As autoridades israelenses também afirmaram que estão planejando um contra-ataque para provar as capacidades do país de “surpresa” e precisão”.
A missão do Irã da ONU disse que, se Israel ousar atacar o território iraniano, uma resposta “subsequente e esmagadora” seria desencadeada.
Além disso, a mídia estatal iraniana afirmou que qualquer resposta de Israel resultaria em um “grande ataque” contra as infraestruturas israelenses.
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O ataque
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Uma ação do Irã contra Israel era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã. O governo iraniano responsabilizou as autoridades israelenses pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.
Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e de Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.
O Irã é um importante aliado do Hezbollah, que é considerado grupo terrorista por Estados Unidos e Israel. O grupo extremista e os militares israelenses aumentaram as tensões nos últimos dias, que resultaram em trocas de ataques e bombardeios no Líbano, com mais de 1 mil mortes.
Na noite desta terça-feira, pelo horário local, mísseis iranianos cruzaram os céus de Tel Aviv e Jerusalém, em Israel. As autoridades israelenses afirmaram que grande parte dos artefatos foi abatida. Além disso, o sistema de defesa Domo de Ferro operou para interceptar as ameaças iranianas.
Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers. Sirenes de aviso tocaram por todo o país. O espaço aéreo também foi fechado.
Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. A agência de notícias estatal iraniana afirmou que alguns artefatos atingiram locais controlados por Israel no território palestino da Cisjordânia.
O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.
O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel. Além disso, não há relatos de mortes.
O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com