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O cuidado com o lixo na zona rural mesmo onde não há serviço de coleta


Destinação do lixo no campo não é uma tarefa fácil, considerando que, na maioria das regiões rurais, não há serviço de coleta, e muitas vezes ele acaba sendo queimado ou descartado na natureza. O cuidado com o lixo na zona rural mesmo onde não há serviço de coleta
Reprodução/TV TEM
Separar o lixo e mandar para a reciclagem pode parecer uma atitude pequena, porém ajuda a reduzir o impacto sobre o meio ambiente. Na zona urbana de vários municípios do interior de São Paulo, já existe um sistema para fazer a coleta dos materiais. Já na zona rural é diferente, mas nem por isso algumas pessoas deixam de dar a destinação correta.
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A decisão de deixar a cidade para viver no sítio trouxe muita qualidade de vida para Roberto Sarteschi, um vendedor que sempre sonhou em morar no campo. No entanto, ao trocar de endereço, há quase 20 anos, a família também deixou para trás algumas comodidades.
O caminhão de lixo não passa em sua propriedade, que fica em Guapiaçu (SP). Por lá, um espaço foi montado para armazenar e separar os resíduos da forma correta.
Uma vez por semana, Roberto recolhe o lixo e leva até um ponto de apoio da cidade. Já os restos de comida vão direto para uma composteira, onde a matéria orgânica – junto com terra e folhagens – se transforma em uma espécie de substrato.
A destinação do lixo no campo não é uma tarefa fácil, considerando que, na maioria das regiões rurais, não há serviço de coleta, e muitas vezes ele acaba sendo queimado ou descartado na natureza.
Para Rosemeire Tobias, dona de um café às margens de uma estrada rural no município de Bálsamo (SP), a separação do lixo também é rigorosa. O caminhão passa em seu sítio e leva uma pequena parte dos resíduos, porque a maioria é reciclada ou reaproveitada. Materiais como latas, garrafas e vidro são armazenados dentro de sacos, também conhecidos como “bags”.
Os recicláveis são recolhidos a cada 20 dias, no máximo, que é o período em que Rosemeire consegue juntar em torno de 200 quilos de material. Isso gera uma renda extra de quase R$ 300 para a família. Nada é desperdiçado, nem mesmo as tampinhas de garrafas.
Enquanto os materiais recicláveis são separados e geram renda para a família, os restos de comida tem outro destino: eles são usados para alimentar os animais criados no sítio, como porcos e galinhas.
Como quase não sobra adubo orgânico para as plantas, as cascas de ovos, por exemplo, são trituradas e se transformam em recurso natural para equilibrar o PH do solo.
Veja a reportagem exibida no programa em 23/06/2024:
O cuidado com o lixo na zona rural mesmo onde não há serviço de coleta
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Fonte da Máteria: g1.globo.com