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Paciente com paralisia usa implante cerebral para controlar assistente Alexa


Um homem de 64 anos diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica pode usar o pensamento para controlar a assistente virtual. Dispositivo foi criado por empresa rival da Neuralink, do bilionário Elon Musk. Implante cerebral é usado para controlar assistente virtual Alexa
Um homem conseguiu controlar a assistente virtual Alexa com a mente para assistir filmes e controlar dispositivos inteligentes. Isso foi possível com a ajuda de um implante cerebral criado pela empresa americana Synchron, rival da Neuralink, do bilionário Elon Musk (veja o vídeo acima).
Mark, de 64 anos, foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa do sistema nervoso que causa fraqueza muscular e paralisia. Segundo a Wired, ele não tem problemas para andar e falar, mas não usa os braços e as mãos.
O paciente, que não teve seu sobrenome revelado, participou de um teste para demonstrar como o implante pode ser usado. Antes da Alexa, ele já havia usado iPhone, iPad, Apple Vision Pro e até o ChatGPT com o pensamento.
A empresa criou uma interface cérebro-computador (BCI, na sigla em inglês), que permite conectar os sinais que recebe na superfície do córtex motor a um dispositivo externo. A BCI é implantada no vaso sanguíneo através da veia jugular, no pescoço.
Segundo a empresa, Mark conseguiu usar a Alexa disponível em um tablet para controlar dispositivos compatíveis com a assistente, como lâmpadas, câmeras, tomadas e termostatos, segundo informou a Synchron na segunda-feira (16).
Ele também foi capaz de usar sua mente para fazer chamadas de vídeo, reproduzir música, fazer compras online e ler livros.
“Ser capaz de gerenciar aspectos importantes do meu ambiente e controlar o acesso ao entretenimento me devolve a independência que estou perdendo”, disse Mark.
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Paciente com esclerose lateral amiotrófica (ELA) usa implante cerebral para controlar Alexa com o pensamento
Divulgação/Synchron
A Synchron disse que deseja ampliar as possibilidades de automação em casas inteligentes para que pacientes possam usar pensamentos, e não apenas a voz ou movimentos físicos, para interagirem com outros aparelhos.
O fundador e presidente-executivo da Synchron, Tom Oxley, disse que o implante da empresa pode “atender a uma necessidade crítica não atendida de milhões de pessoas com deficiência de mobilidade e voz”.
Outras empresas também trabalham para criar conexões entre cérebros e computadores. Em janeiro, a Neuralink realizou o primeiro implante de seu chip cerebral. O escolhido para o teste foi um homem que teve paralisia após um acidente de mergulho (veja o vídeo abaixo).
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Fonte da Máteria: g1.globo.com