O maior projeto socioambiental da história recente de Curitiba foi visitado, nesta sexta-feira (7/6), pelo prefeito em exercício, Herivelto Oliveira. O Programa de Gestão de Risco Climático do Bairro Novo da Caximba (PGRC) está beneficiando 1.693 famílias da Vila 29 de Outubro com a construção de novas casas, regularização fundiária, obras de infraestrutura urbana e recuperação ambiental.
“Eu acompanho a situação aqui da Caximba desde que a ocupação surgiu por volta de 2010, com as famílias em situação insalubre. Este projeto do prefeito Rafael Greca é revolucionário. Pude verificar hoje que a qualidade construtiva das casas é muito boa”, destacou Herivelto Oliveira.
“Eu acompanho a situação aqui da Caximba desde que a ocupação surgiu por volta de 2010, com as famílias em situação insalubre. Este projeto do prefeito Rafael Greca é revolucionário. Pude verificar hoje que a qualidade construtiva das casas é muito boa”, destacou Herivelto Oliveira.
O ponto de encontro da visita foi o Escritório Local da Caximba (ELO), equipamento coordenado pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) que funciona como um plantão permanente para atendimento das demandas dos moradores da região.
Estiveram presentes o presidente da Cohab, José Lupion Neto; o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Rodrigues; o administrador regional do Tatuquara, Marcelo Ferraz; o coordenador de projetos do Ippuc, Mauro Magnabosco; a diretora de relações Comunitárias da Cohab, Meiri Morezzi; e o vereador Mauro Bobato.
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Obras
Depois de conhecer as instalações e a equipe que atua no ELO, Herivelto seguiu para o canteiro de obras, onde estão sendo construídas atualmente 985 unidades habitacionais e comercias, de um total de 1.147 novas moradias que serão entregues.
“Casas confortáveis, amplas, com piso cerâmico, que transformarão a qualidade de vida dessas famílias. Além disso, o projeto vai criar um novo polo de consumo na região. Certamente daqui a quatro, cinco anos esse bairro terá outra característica”, disse o prefeito em exercício.
“Casas confortáveis, amplas, com piso cerâmico, que transformarão a qualidade de vida dessas famílias. Além disso, o projeto vai criar um novo polo de consumo na região. Certamente daqui a quatro, cinco anos esse bairro terá outra característica”, disse o prefeito em exercício.
Além das 1.147 novas casas, outras 546 famílias da Vila 29 de Outubro, que moram em locais não sujeitos a alagamentos, serão beneficiadas com a regularização de seus terrenos e com obras de pavimentação, redes de drenagem, água e esgoto.
Todas as casas novas terão dois quartos e contarão com painéis fotovoltaicos, que captam radiação solar e transformam em energia elétrica para uso doméstico. No início de maio foram definidas as 60 primeiras famílias que serão reassentadas.
O projeto, desenvolvido com financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), prevê também um corredor verde e um dique para contenção de cheias.
As obras são coordenadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), com apoio da Unidade Técnico Administrativa de Gerenciamento (Utag), nas áreas ambiental e de obras, e da Cohab na regularização fundiária, elaboração dos contratos e trabalho social com as famílias.
“As obras têm avançado continuamente, estamos transformando a região, com objetivo de levar dignidade às famílias sem esquecer o respeito ao meio ambiente”, afirma o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Rodrigues.
“As obras têm avançado continuamente, estamos transformando a região, com objetivo de levar dignidade às famílias sem esquecer o respeito ao meio ambiente”, afirma o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Rodrigues.
Ações
Além de visitar o canteiro de obras, Herivelto Oliveira conheceu outras ações desenvolvidas junto ao projeto, como o mapeamento dos animais de estimação, a formação (com apoio da Cohab) da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis e a elaboração dos contratos que serão firmados com as famílias.
“O instrumento contratual foi pensado para garantir a propriedade do imóvel, além de diminuir os riscos de especulação imobiliária, já que a outorga da propriedade será concedida somente após o pagamento integral”, explicou o presidente da Cohab, José Lupion Neto.
“O instrumento contratual foi pensado para garantir a propriedade do imóvel, além de diminuir os riscos de especulação imobiliária, já que a outorga da propriedade será concedida somente após o pagamento integral”, explicou o presidente da Cohab, José Lupion Neto.
As prestações não pesarão no bolso dos moradores, já que a base de cálculo para a parcela mensal levará em conta a capacidade de pagamento de cada família. Os subsídios concedidos serão proporcionais à renda – quanto menor a renda, maior será o subsídio.
Fonte da Máteria: www.curitiba.pr.gov.br