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Rüfüs Du Sol faz do lamaçal do Lolla uma pista emotiva de balada eletrônica


Músicos tocaram para uma plateia maior do que sua última apresentação no festival, há seis anos, e mostraram pinta badboy. Rüfüs du Sol toca ‘Innerbloom’ no Lollapalooza 2025
Pela terceira vez no Brasil, o trio australiano Rüfüs Du Sol trouxe sua turnê “Inhale / Exhale” ao Lollapalooza nesta sexta-feira (28), no palco Samsung Galaxy. Foi um show feito especialmente para os fãs (e para quem curte fechar os olhinhos para sentir o groove de sintetizadores).
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Com muitos jogos de luz, a apresentação teve ar futurista. Em alguns momentos, os instrumentos reluziam tanto que era como se estivessem em movimento. Juntos, todos esses efeitos visuais deixavam o palco com um jeitinho de balada de EDM, uma vertente mais comercial da música eletrônica.
Mas não se engane: mais do que um som fritado, a banda prefere batidas brisadas — das lentas às aceleradas. É um house que brinca com os sentidos e evoca um quê intimista, meio emotivo.
Em meio ao lamaçal que se formou no festival durante o dia, os fãs do Rüfüs assistiram à apresentação com os pés escorregadios. Sendo perigoso fazer grandes movimentos, seus corpos dançavam de forma mais contida.
O público era numeroso. É curioso notar como a banda mudou sua relação com o Brasil em seis anos. Em 2019, o grupo também se apresentou no Lolla, mas para uma plateia menor.
O vocalista Tyrone Lindqvist, o tecladista Jon George e o baterista James Hunt chegaram ao som de “Inhale”. Vestidos numa pinta badboy — com direito a oclinhos escuros —, os músicos se interessam mais em tocar, cantar e se sentir no comando da pista. Lindqvist gosta, inclusive, de jogar charme sensualizando um pouco.
A banda mescla suas bases pré-gravadas com instrumentos e gogó. A execução é boa. Eles não chegam a impressionar, mas também não decepcionam.
“A gente se sente muito amado aqui”, disse George em um momento de enaltecimento aos fãs brasileiros. “Que bom estar de volta nesse lindo país.”
Além de hits como “Next to Me” e “Treat you better”, o grupo cantou faixas como “No Placê”, “Underwater” e “Break mt love”.
Sem dúvidas, o ponto alto foi durante “Innerbloom”. Ovacionado, o hit teve o coro do público como principal vocal em alguns momentos em que Lindqvist se afastava do microfone.
Depois de “Innerbloom”, boa parte das pessoas começaram a deixar o palco Samsung a caminho do Budweiser, a espera da última atração da noite, Olivia Rodrigo.
Os músicos finalizaram o show com “Music is Better”, com o palco todo iluminado de rosa. A lama do público ganhou novos tons.
Cartela resenha crítica g1
g1

Fonte da Máteria: g1.globo.com