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Tribunal da Argentina adia para março de 2025 julgamento de médicos acusados de negligência em morte de Maradona


Início do julgamento estava marcado para outubro. Maradona morreu aos 60 anos em 2020 quando se recuperava de uma cirurgia de um hematoma na cabeça sofrido num acidente doméstico. O ídolo argentino morreu ‘abandonado’ por equipe médica, segundo relatório feito a pedido do Departamento de Justiça argentino. Torcedor lamenta morte de Maradona em mural pintado no estádio do Argentinos Juniors, clube em que o craque foi revelado
Magali Druscovich/Reuters
Um tribunal da Argentina decidiu nesta quinta-feira (12) adiar para março de 2025 o início do julgamento de sete profissionais de saúde pela morte de Diego Maradona. O início do julgamento estava marcado para outubro deste ano e já havia sido adiado anteriormente.
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Em uma resolução judicial a que a AFP teve acesso, o Juizado Oral Penal nº 3 de San Isidro, província ao norte de Buenos Aires, ordenou “marcar uma nova data de debate, para 11 de março de 2025, às 9h30 (…) para salvaguardar os interesses de todas as partes”. Este é o segundo adiamento ordenado pelo tribunal –o primeiro havia adiado o início das audiências de junho para outubro deste ano.
Oito profissionais de saúde vão ser julgados por “assassinato com dolo eventual” –quando não há intenção de matar– de Maradona. O crime acarreta penas entre 8 e 25 anos. Os oito réus aguardam o julgamento em liberdade.
Maradona, considerado um dos melhores jogadores de futebol da história e campeão mundial pela Argentina em 1986, morreu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020, em casa, quando se recuperava de uma cirurgia de um hematoma na cabeça sofrido num acidente doméstico.
Segundo a autópsia, o ídolo do Boca Juniors e do Napoli morreu devido a um “edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca crônica agudizada”. A equipe médica foi acusada de negligência no caso, segundo relatório.
Os sete réus do processo principal são o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica coordenadora Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Omar Almiron.
O reagendamento foi concedido a pedido de Leopoldo Luque, Agustina Cosachov e Carlos Díaz.
Uma das acusadas, a enfermeira Gisela Dahiana Madrid, pediu para ser julgada por um júri popular e teve seu desejo concedido. As audiências para seu julgamento terão início no dia 2 de outubro deste ano.
Fãs de Maradona se emocionam no adeus ao ícone argentino do futebol mundial diante do Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires. O atacante lendário morreu após sofrer parada cardiorrespiratória aos 60 anos
Martin Villar/Reuters

Fonte da Máteria: g1.globo.com