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Trump escolhe ex-democrata Tulsi Gabbard como diretora de Inteligência Nacional


Como diretora de Inteligência Nacional, ela comandará todas as agências que compõem a Comunidade de Inteligência dos EUA, que reúne a CIA, a NSA e o FBI, entre outros órgãos. Tulsi Gabbard participa de comício pró-Trump em Pittsburgh, Pensilvânia, em 4 de novembro de 2024
Jeenah Moon/Reuters
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, escolheu a ex-congressista democrata Tulsi Gabbard para atuar como diretora de Inteligência Nacional.
“Sei que Tulsi trará o espírito destemido que definiu a sua ilustre carreira à nossa comunidade de inteligência, defendendo os nossos direitos constitucionais e garantindo a paz por meio da força”, disse Trump em um comunicado.
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Como diretora de Inteligência Nacional, ela comandará todas as agências que compõem a Comunidade de Inteligência dos EUA, que reúne a CIA, a NSA e o FBI, entre outros órgãos.
A ex-deputada tem pouca experiência direta com o trabalho de inteligência e não era esperado que ela fosse a escolhida para o cargo.
Gabbard nasceu na Samoa Americana, um território norte-americano no Pacífico Sul, e foi criada no Havaí, estado pelo qual foi eleita deputada, ainda pelo Partido Democrata. Ela também seguiu carreira militar e chegou a servir no Iraque entre 2004 e 2005.
Ela se elegeu para o Congresso nacional em 2013 e permaneceu como deputada até 2021, depois de concorrer, sem sucesso, à nomeação para a candidatura à Presidência da República.
Após deixar as atividades parlamentares, ela adotou visões mais conservadoras em relação a aborto e direitos de pessoas transgênero. Chamada de possível “cavalo de troia” do Partido Democrata, ela abandonou a sigla e se tornou independente em 2022, tornando-se republicana em 2024.
Desde que se abandonou seu antigo partido, Gabbard passou a frequentar programas e eventos conservadores como o Tucker Carlson Show, na Fox News, e o CPAC, conferência que reúne a direita americana.
Ela costuma criticar o envolvimento dos EUA nas guerras recentes, em especial na Ucrânia.

Fonte da Máteria: g1.globo.com