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Trump restabelece política de 'pressão máxima' contra o Irã e ameaça destruir o país em caso de retaliação


Presidente dos Estados Unidos anunciou assinatura de memorando para tentar impedir que Irã consiga arma nuclear. Trump disse que vai conversar com o governo iraniano. Donald Trump assina ordens no Salão Oval da Casa Branca, em 4 de fevereiro de 2025
REUTERS/Elizabeth Frantz
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando para restabelecer uma política de “pressão máxima” contra o Irã nesta terça-feira (4). O objetivo é evitar que o país consiga desenvolver sozinho uma arma nuclear.
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O presidente afirmou que teve dúvidas sobre o memorando, mas que resolveu assiná-lo mesmo assim. Por outro lado, Trump disse que deseja fechar um acordo com o Irã e confirmou que pretende conversar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
“É muito duro para o Irã”, afirmou. “Espero que não tenhamos que usá-lo muito.”
O memorando, na prática, ordena que o secretário do Tesouro dos EUA imponha “pressão econômica máxima” sobre o Irã, incluindo sanções contra o país e aliados.
Trump declarou que o Irã está muito próximo de conseguir desenvolver uma arma nuclear. O presidente disse que pode bloquear a venda de petróleo iraniano para outras nações como forma de pressão.
Ao assinar a ordem, Trump afirmou ter instruído as autoridades dos Estados Unidos a destruir o Irã caso o país execute um plano para assassiná-lo. Uma tentativa de retaliação também poderá gerar uma resposta norte-americana.
Em novembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que agentes iranianos montaram um suposto complô para assassinar Trump.
Segundo os investigadores, um dos suspeitos teria sido encarregado por um funcionário do governo do Irã de planejar o assassinato antes das eleições presidenciais de 2024.
A operação teria como objetivo vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, assassinado em 2020 em um ataque dos EUA. À época, a operação foi ordenada por Trump, que estava em seu primeiro mandato como presidente.
Na semana passada, o Irã afirmou que um novo ataque dos Estados Unidos ao país seria um erro que levaria a uma “guerra total”.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com